Esse é um livro que tenho carinho especial. Como amante da arte, aquarela, flores e grandes artistas, não há como não se apaixonar pela obra Les Roses (As Rosas) de Pierre-Joseph Redouté. Eu tenho uma edição de 1824, que foi digitadazada pela Biblioteca da Califórnia em 2012 para projeto de preservação de obras famosas. E como essa obra é famosa.
A tradição da ilustração botânica remonta ao tempo do Renascimento. Surgiu do desejo de catalogar a natureza em seu esplendor imprevisível, e o processo exigia os artistas mais precisos e talentosos.
Com uma habilidade notável que capturava os temas mais complexos da natureza, Pierre-Joseph Redouté é amplamente considerado o melhor pintor e gravador da ilustração botânica de todos os tempos. Trabalhar com plantas vivas, em vez de espécimes de herbário, conferia às suas aquarelas uma sutileza e frescor incomuns. Ele também foi um inovador em técnicas de impressão, introduzindo a "gravura pontilhada" na França, sempre buscando maior exatidão em sua arte. Redouté conquistou fortuitamente alguns dos patronos mais influentes da época, incluindo Maria Antonieta e a Imperatriz Josefina Bonaparte, garantindo assim que sua obra fosse bem financiada e exibida.
Sua impressionante coleção compreende mais de 2.000 pinturas de plantas, executadas com grande precisão e estrita aderência à natureza. Nesta edição de Les Roses, Redouté volta sua atenção para a flor mais romântica, desejável e evocativa, a rosa. Originalmente publicado em três volumes entre 1817 e 1824, continua sendo sua obra mais famosa e celebrada.
Como falei, tenho sua versão digitalizada, uma das mais antigas conhecidas. Mas a Amazon tem uma edição moderna da editora Taschen America Llc; Multilingual, publicada em 16 maio 2024 e ela é simplesmente a coisa mais linda de se ver e admirar. Não é um livro grande, mas serve de forma excelente como objeto de decoração, além de pura apreciação e estudo para amantes da arte e aquarela.
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